Um turista americano foi preso após quebrar duas estátuas romanas no Museu de Israel, em Jerusalém, nesta quinta-feira. As peças danificadas datam do século 2 e retratam a deusa Atena, filha de Zeus, e um grifo, criatura mítica que mistura leão e águia.
A defesa do homem, segundo o jornal britânico The Guardian, alega que ele sofreu da 'Síndrome de Jerusalém', suposta condição de desorientação mental que seria provocada em religiosos durante visitas à cidade sagrada, central para o judaísmo, islamismo e cristianismo.
De acordo com a polícia de Israel, os depoimentos iniciais do homem sugerem que ele teria quebrado as estátuas por considerá-las "idolatria". Essa versão é negada por Nick Kauffman, advogado que representa o preso.
Segundo o jornal britânico The Guardian, o suspeito será submetido a uma avaliação psiquiátrica. As duas peças destruídas fazem parte da exibição permanente do Museu de Israel. O episódio foi classificado pelo como "um acontecimento preocupante e incomum".