O Brasil confirmou, na quarta-feira (31), mais dois casos da variante EG.5 da covid-19, subvariante da cepa ômicron, conhecida popularmente como Éris. Os registros são de pacientes do Rio de Janeiro e do Distrito Federal. No Rio, o paciente não tem histórico de viagem, o que indica que há transmissão local dessa subvariante. No Distrito Federal, a contaminação ocorreu em uma criança de 1 ano, que ficou internada, mas já recebeu alta médica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já registrou infecções por essa nova cepa em mais de 50 países, o que a tornou a mais comum no mundo. O primeiro caso da nova variante da covid-19 no Brasil foi confirmado em 17 de agosto em São Paulo
COVID ÉRIS RIO DE JANEIRO
Na quarta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso de covid pela subvariante da ômicron na cidade, atestado pelo laboratório de sequenciamento genético da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Trata-se de um paciente do sexo masculino, de 46 anos, que teve sintomas leves e manteve isolamento domiciliar. "Ele não tem histórico de viagem, o que indica que há transmissão local dessa linhagem", afirma a secretaria do Rio. Ainda segundo a pasta, o paciente não havia tomado a dose de reforço da vacina bivalente contra covid-19. A recomendação é de que toda pessoa maior de 12 anos realize a imunização para se proteger contra casos graves da doença. "É importante destacar que a cidade do Rio alcançou alta cobertura vacinal, atingindo 98% no esquema inicial (primeira e segunda dose). No entanto, a proteção vai caindo ao longo do tempo, o que torna indispensável tomar a dose de reforço", alerta a secretaria.
COVID ÉRIS DISTRITO FEDERAL
O Distrito Federal também detectou, pela primeira vez, a presença da subvariante Éris. A menina de 1 ano foi atendida no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), em 11 de agosto. Com sintomas respiratórios, a criança foi internada, tratada e recebeu alta no dia 14. "Ao todo, a Secretaria de Saúde analisou 30 amostras de exames de diferentes regiões administrativas, porém, somente o caso da bebê atendida no HMIB foi positivo para a nova subvariante", disse a pasta, em nota. Para o subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Divino Valero Martins, não há motivos para a população se preocupar no momento. "Estamos atentos a questões das variantes da Ômicron."