O advogado Bruno Becker tomará posse, nesta segunda (8), como novo presidente do Náutico para o biênio 2024-2025. Na cerimônia, que acontecerá nos Aflitos, às 20h, também será empossada a nova vice-presidente, Tatiana Roma, os conselheiros, além da definição da mesa diretora do Conselho Deliberativo.
Becker, nome que veio da oposição, assume o Náutico no lugar de Diógenes Braga, presidente que comandou o Náutico entre os anos de 2022 e 2023. O novo mandatário venceu as eleições realizadas em novembro do ano passado, derrotando na ocasião Alexandre Asfora, candidato apoiado pela situação, mas autointitulado “independente”.
No futebol, o principal desafio de Becker é fazer o Náutico conseguir o acesso à Série B. Além da Série C, o clube disputa neste ano o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste. A estreia oficial do Timbu em 2024 será no dia 14 de janeiro, contra o Flamengo de Arcoverde, nos Aflitos, pelo Estadual.
Fora das quatro linhas, o foco do Timbu está na mudança do modelo de gestão, deixando de ser uma associação sem fins lucrativos para se transformar em uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF).
Recentemente, o Náutico recebe uma proposta de aproximadamente R$ 1 bilhão em investimentos por 90% das ações do Alvirrubro. Com a SAF, o Timbu se transformará em clube-empresa, tendo um "dono", responsável por injetar recursos.
Para a venda da SAF ser concretizada, será preciso que a proposta seja aprovada posteriormente no Conselho Deliberativo, com votação dos sócios. O projeto para transformar o Timbu em clube-empresa é da NewCo Group, especializada em consultoria estratégica e inteligência de mercado.
As conversas tiveram participação ainda da consultoria Pluri/Bridge Sports Capital e do escritório de advocacia Cahu Beltrão. Para dar prosseguimento à negociação, as partes precisam formalizar uma proposta vinculante, gerando obrigações a serem cumpridas para o acerto.
Não há indicação da venda na SAF de qualquer imóvel atrelado à instituição, como o estádio dos Aflitos ou o Centro de Treinamento Wilson Campos. Os locais serão apenas alugados no período. Antes, porém, é preciso ocorrer a homologação do plano de pagamento envolvendo o processo de Recuperação Judicial.