Elefante esmaga treinador até a morte após ser agredido com vara de bambu, na Índia

Balakrishnan, funcionário de um safári de elefantes, tentava fazer o animal se posicionar para que um turista pudesse passear com ele.

Publicado em 24 de junho de 2024 às 17h52m

Por Gazeta PE News


Um elefante esmagou seu treinador até a morte, após ser agredido com uma vara de bambu, na última quinta-feira, no safári Kerala Farm, um centro turístico em Idukki, no sul da Índia. O animal, que pode pesar quase uma tonelada, derrubou o treinador antes de pisoteá-lo.

Nas imagens, é possível ver , o treinador, batendo nas pernas do elefante Lakshmi, de 53 anos, e dando comandos, na tentativa de posicioná-lo para que um turista pudesse passear sobre o animal. Em avaliações na internet, turistas avaliam mal o estabelecimento, sob a queixa de que os elefantes estariam exaustos, carregando turistas de manhã até a noite.

Um comentário deixado por um visitante em um site de viagens afirma que, quando esteve no local, havia apenas um elefante disponível para o passeio e dezenas de turistas aguardando. "Ele estava muito cansado, muito patético esses humanos sem humanidade", escreveu o turista.

Os elefantes mantidos no safári Kerala Farm não são registrados no Animal Welfare Board of India, uma certificação necessária para animais submetidos a trabalhos relacionados ao entretenimento. O documentário indiano "Gods in Shockles"(em tradução livre, "Deuses Acorrentados"), gravado pelo cineasta Sangita Iyver há nove anos, conta a história da elefante Lakshmi. Segundo o relato, ela vivia em um templo, até que foi espancada por seu treinador porque comia vegetais. As agressões a deixaram cega um olho.

Uma investigação foi iniciada contra o parque safári de elefantes, que foi fechado após ordem urgente do Departamento Florestal. Segundo relatos locais, AH Jalaludin era o proprietário do elefante. No entanto, PK Raveendran é o resonsável pela fazenda.

As autoridades alegaram que o encerramento do parque era necessário para garantir a segurança e o bem-estar dos elefantes. Além de possibilitar a investigação de quaisquer potenciais violações dos regulamentos relativos aos safáris de elefantes.

 

Fonte: FOLHA PE
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