O ex-namorado de Bruna Angleri é apontado como principal suspeito do homicídio, segundo o delegado Tabajara Zuliani dos Santos, que conduz as investigações.
O corpo da dentista, de 40 anos, foi encontrado carbonizado na manhã de quarta-feira (27), em Araras, no interior de São Paulo.
Bruna possuía uma medida protetiva contra o suspeito por ele ter invadido a casa em que ela morava com o filho, de seis anos, em agosto, disse o delegado à CNN.
Advogado do ex-namorado de Bruna, Wagner Moraes disse que seu cliente nega a autoria do crime e colabora com as investigações. “Deixou o celular para ser periciado, deu detalhes e nomes das pessoas com quem estava e onde estava, bem como os horários”. O suspeito foi liberado pela polícia.
Agressões
O corpo da dentista foi encontrado deitado na cama em um dos cômodos do imóvel, que foi atingido por um incêndio. No entanto, segundo o delegado, é provável que Bruna já estivesse morta quando o fogo começou.
A Bruna foi severamente agredida. O rosto estava cheio de fraturas, completamente deformado. Ela tinha alguns hematomas, uma costela fraturada, mas falta o exame toxicológico para saber se tinha CO2 (dióxido de carbono) na corrente sanguínea.
O legista entende que provavelmente não tinha porque as vias aéreas dela estavam limpas. Então, o mais provável é que a face dela ficou tão deformada pelas pancadas que isso obstruiu as vias respiratórias”, disse Tabajara.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o caso foi registrado como homicídio na Delegacia de Polícia de Araras, e laudos periciais foram solicitados ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal (IML).