O Comando Militar do Sudeste confirmou, na última sexta-feira (27), que mais dois militares foram presos pelo furto de armas do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Grande São Paulo. Agora, o número de punidos pelo caso subiu para 19.
Entre os punidos até aqui há oficiais superiores, capitães, tenentes e subtenentes que tinham responsabilidade na gerência, fiscalização e controle do armamento. Todos cumprem prisão disciplinar desde quarta-feira (25).
Um procedimento administrativo concluiu que os militares foram omissos porque permitiram o desparecimento das armas e negligentes por conta da demora em perceber o desaparecimento do arsenal.
Além desse procedimento administrativo, um Inquérito Policial Militar está em curso. Nesta esfera, sete militares aparecem como suspeitos de participação direta no furto das armas e tiveram os sigilos quebrados.
A expectativa é encontrar troca de mensagens e depósito bancários possam levar os investigadores ao passo a passo do crime, desde o planejamento até a receptação. Uma das hipóteses é que os militares foram cooptados por facções criminosas fora do quartel.
O Inquérito Policial Militar pode investigar civis por se tratar de um crime militar. As polícias Civil e Federal têm colaborado com as investigações. Até agora, das 21 metralhadoras furtadas, 17 foram localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.