Os primeiros registros são de 1951. Pode-se levantar uma polêmica, mas, logo no início da década de 50 do século 20, o município de Granito saía na frente e realizava sua primeira festa de vaquejada. Esta informação baseia-se nos relatos do padre José Coelho de Alencar (in memoriam), que expôs suas melhores recordações a José Itamar Peixoto Xavier e ao professor Nilton Roberto de Sales. Em uma viagem a São Paulo, o então padre de Granito, José Coelho de Alencar, assistiu uma vaquejada no Texas, Estados Unidos, através das extinta TV Tupi. Pela modalidade da disputa, os vaqueiros corriam na pista e laçavam o gado. Retornando ao sertão pernambucano, na qualidade de padre da paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho, José Alencar fez uma reunião com os vaqueiros da época e relatou o que havia visto no Sudeste do país, e assim teve a ideia de criar uma vaquejada em Granito. Não da mesma forma, laçando o gado, mas sim, os vaqueiros correndo a cavalo, em duplas e derrubando o gado com as mãos. Diante deste fato histórico, sublime e inédito na região àquela época, o município de Granito e em particular o padre José Coelho de Alencar, merecem nossa deferência. A atividade recreativa da vaquejada ganhou a região e boa parte do Brasil; virou esporte, atração turística e envolvente traço da cultura nordestina.