Jovem de 20 anos é identificado como atirador que tentou matar Trump

Thomas Matthew Crooks foi morto por agentes do serviço secreto; três homens, além de Trump, foram atingidos pelos tiros: um morreu e os outros dois estão em estado grave.

Publicado em 14 de julho de 2024 às 15h39m

Por Gazeta PE News


As autoridades policiais americanas identificaram Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos da cidade de Bethel Park, na Pensilvânia, como o francoatirador que tentou assassinar o ex-presidente e candidato à Casa Branca Donald Trump, sábado (13), em comício no estado. O motivo do ataque, porém, continuava desconhecido. O francoatirador foi morto por agentes do serviço secreto. Três homens, além de Trump, foram atingidos pelos tiros: um morreu e os outros dois estão em estado grave. 

Não está descartado que haja mais participantes na tentativa de assassinato de Donald Trump, que foi ferido na orelha direita mas liberado do hospital. — É muito cedo para determinar (que o ataque foi de um lobo solitário). Temos um claro atirador identificado, mas há muito o que investigar para se ter certeza disso — afirmou o coronel George Bivens, da Polícia da Pensilvânia. Kevin Rojek, agente especial do FBI, polícia federal americana, à frente do caso explicou que testes de biometria e DNA foram feitos para confirmar o nome do francoatirador, que não portava documentos.

      

A arma – extraoficialmente, um fuzil AR-15 – foi recuperada. Crooks se posicionou no telhado de um prédio nas cercanias do local do comício. A polícia trabalha incansavelmente para determinar o motivo (do atentado). O agente do FBI relatou que não houve alerta de ameaça previamente à realização do comício. Mas Bivens destacou que, nos momentos que antecederam os disparos, a Polícia estadual recebeu vários chamados por atividade suspeita na área do comício.

O Serviço Secreto não estava presente na coletiva de imprensa, na qual foi questionada inúmeras vezes se houve falha na varredura da região do comício de Trump. Vídeos, áudios e testemunhos estão sendo requiridos pelos investigadores, que correm para resolver o quebra-cabeça que pode influenciar de forma definitiva as eleições presidencial de 2024.

 

Fonte: FOLHA PE

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