Morre Silvio Santos, aos 93 anos, em São Paulo

O apresentador de televisão e empresário estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Publicado em 17 de agosto de 2024 às 14h49m

Por Gazeta PE News


Silvio Santos morreu neste (sábado), aos 93 anos. Parte importante da história da televisão brasileira, ele deixa sua marca como um dos mais populares comunicadores do País e empreendedor de sucesso, tendo fundado um conglomerado que inclui entre suas empresas o SBT. O apresentador de televisão e empresário estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 1º de agosto.

Na época, a assessoria de imprensa do SBT afirmou que ele havia dado entrada na unidade médica para realizar exames de imagem. A emissora voltou a se pronunciar nos dias subsequentes à internação, afirmando que, apesar de permanecer no hospital, Silvio não estava em estado crítico de saúde e se recuperava bem.

O apresentador já havia sido internado em julho, com um quadro de H1N1. Silvio Santos nasceu no dia 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, com o nome de batismo Senor Abravanel. Seus pais eram judeus, nascidos no antigo Império Otomano, que migraram para o Brasil em 1924. Antes de virar um comunicador de sucesso, o “Homem do Baú” chegou a trabalhar como camelô.

Foi vendendo produtos na rua que sua voz chamou atenção e ele foi convidado para fazer um teste na Rádio Guanabara. Depois de adquirir experiência como radialista no Rio, Silvio decidiu tentar a sorte em São Paulo, aos 20 anos. Por lá, conseguiu uma vaga como locutor de rádio e organizava caravanas para apresentações artísticas. 

A carreira televisiva de Silvio Santos começou na antiga TV Paulista, em 1960, com o programa “Vamos Brincar de Forca”, rebatizado depois como “Programa Silvio Santos”. Quando o canal se transformou na TV Globo São Paulo, a atração seguiu na grade da empresa de Roberto Marinho, mas o apresentador já alimentava o sonho de ter sua própria emissora. 

Ao longo dos anos, Silvio Santos comandou programas como “Porta da Esperança”, “Passa ou Repassa”, “Topa Tudo Por Dinheiro”, “Qual É A Música?”, “Show do Milhão” e “Casa dos Artistas”. Seu jeito descontraído de lidar com a plateia e os convidados, os “aviões” de dinheiro jogados para o público e os bordões inesquecíveis ficaram cravados como marcas de seu trabalho como comunicador. 

 

Fonte: FOLHA PE

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