A proprietária do Miss Universo, JKN Global Group, confirmou que o concurso da próxima semana acontecerá, apesar da empresa tailandesa ter declarado falência. A empresa de distribuição de mídia, que comprou a Organização Miss Universo por US$ 20 milhões em 2022, anunciou na quinta-feira (9) que havia entrado com uma petição de “reabilitação corporativa” que foi aceita pelo tribunal de falências da Tailândia.
Em um comunicado publicado no seu site, a JKN garantiu que oferecer uma “experiência de primeira classe” aos fãs do Miss Universo “continuará a ser uma prioridade absoluta” ante a final do próximo sábado. A empresa expressou confiança de que seus novos acordos financeiros “apoiarão todas as operações comerciais da empresa, incluindo o Miss Universo”.
Liderada por Anne Jakkaphong Jakrajutatip, defensora dos direitos dos transgêneros e estrela de versões tailandesas de reality shows como “Project Runway”, JKN disse no ano passado que planejava expandir a Organização Miss Universo expandindo-se para a Ásia e lançando produtos de marca. O pedido de falência não significa necessariamente que uma empresa esteja prestes a falir. Muitas grandes empresas usaram a falência como uma ferramenta para se livrarem de dívidas e custos que não podem mais suportar.
A JKN, que obteve dinheiro através de títulos para comprar o Miss Universo, perdeu o prazo de pagamento de um empréstimo de cerca de US$ 12 milhões que venceria em 1º de setembro. No seu comunicado, a empresa afirmou que planeja reestruturar a sua dívida e prolongar o período de reembolso para ultrapassar o que chamou de “problema de liquidez”. Em uma coletiva de imprensa, Jakkaphong disse que as condições do mercado, incluindo a inflação elevada, dificultaram o refinanciamento da dívida da empresa.