A recente escalada de violência em Copacabana preocupa os moradores na região. Gabriella Ferreira, advogada que mora no bairro da zona sul do Rio de Janeiro, disse à CNN, nesta quarta-feira (6), que há pouco policiamento para a quantidade de criminosos: “são 50 meninos para uma viatura”.
No último sábado (2), um homem foi agredido e teve seus pertences roubados por criminosos, ele foi nocauteado após tentar ajudar uma vítima de arrastão em uma das avenidas mais movimentadas da região.
Na terça (28), um prestador de serviço da Polícia Federal sofreu agressões após ter reagido a um assalto na Avenida Beira-Mar. O jovem teve morte cerebral.
Gabriella afirma que, pela falta de policiamento, os seguranças das próprias lojas acabam agindo para proteger os agredidos e o comércio. “Dias de sol, que tem praia, eles (criminosos) vêm desde Ipanema e fazem a limpa por toda a Copacabana, chegando até Princesa Isabel”, relatou.
Segundo a moradora de Copacabana, o Rio de Janeiro vive uma violência generalizada. “Esses episódios têm acontecido diariamente, praticamente uma rotina nossa. A gente sabe que a partir das 17h, a volta da praia fica muito mais perigosa”.
“Infelizmente a gente sai sem nada, sai sem celular para não ser roubado e sem documentos para não ter prejuízo. Se eu puder sair sem isso, infelizmente eu vou sair, a gente não pode ter nada aqui no Rio de Janeiro”, relata a moradora.
A advogada ainda afirma que a violência aumenta aos finais de semana e durante as férias escolares. “Infelizmente são menores de idade que fazem isso. A polícia está enxugando gelo, porque eles prendem e logo estão soltos de novo”.