Satélite de 2 toneladas da Agência Espacial Europeia irá cair na Terra

Lançado em 1995, o ERS-2 pesa cerca de 2.294 kg e está a 80 km acima da superfície do planeta; espera-se que o satélite se quebre e a maioria dos fragmentos queime na atmosfera nesta semana.

Publicado em 20 de fevereiro de 2024 às 09h20m

Por Gazeta PE News


Espera-se que um satélite da Agência Espacial Europeia entre novamente e queime na atmosfera da Terra na manhã de quarta-feira.

O Escritório de Detritos Espaciais da Agência Espacial Europeia (ESA), juntamente com uma rede de vigilância internacional, está monitorando e rastreando o satélite de observação da Terra ERS-2, que está previsto para fazer sua reentrada na Terra na manhã desta quarta-feira (21), com uma margem de erro de 15 horas.

A ESA também fornece atualizações em tempo real no seu website.

“Como a reentrada da espaçonave é ‘natural’, sem a possibilidade de realizar manobras, é impossível saber exatamente onde e quando ela irá reentrar na atmosfera e começar a queimar”, segundo comunicado da agência.

O momento exato da reentrada do satélite permanece obscuro devido à imprevisibilidade da atividade solar, que pode alterar a densidade da atmosfera da Terra e como a atmosfera atrai o satélite.

À medida que o sol se aproxima do pico do seu ciclo de 11 anos, conhecido como máximo solar, a atividade solar aumenta. O máximo solar deverá ocorrer ainda este ano.

O aumento da atividade do sol já teve um impacto na aceleração da reentrada do satélite Aeolus da ESA em julho de 2023.

O satélite ERS-2 tem uma massa estimada em 2.294 kg após esgotar seu combustível, tornando-o semelhante em tamanho a outros detritos espaciais que reentram na atmosfera da Terra a cada semana ou mais, de acordo com a agência.

A cerca de 80 quilômetros acima da superfície da Terra, espera-se que o satélite se quebre e a maioria dos fragmentos queime na atmosfera. A agência disse que alguns fragmentos podem chegar à superfície do planeta, mas não conterão substâncias nocivas e provavelmente cairão no oceano.

 

Fonte: CNN

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