Após a recente escalada de violência em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, com episódios de assaltos e agressões, moradores do bairro organizam uma espécie de “força-tarefa” para combater a criminalidade com as próprias mãos. O grupo de “justiceiros” combina estratégias nas redes sociais e prevê até o uso de armas brancas.
Através das redes sociais, um dos líderes do movimento, William Correia, gravou um vídeo convocando outros voluntários a irem para as ruas enfrentar os criminosos.
“E aí, rapaziada de Copacabana, qual vai ser? Vamos deixar os caras fazer o que querem aqui no nosso bairro mesmo? Cadê a nossa rapaziada de 2015 que botou esses caras pra correr? E aí? Vai esperar ser o nosso pai, o nosso avô, teu pai, alguém da tua família? Tomar um soco na cara e ficar por isso mesmo, ninguém fazer nada? Polícia não pode fazer nada, prende e solta”, afirmou Correia em um trecho.
A iniciativa ocorreu após a repercussão do assalto e da agressão sofrida pelo comerciante Marcelo Rubim Benchimol, de 67 anos, no último sábado (2). O idoso estava a caminho da academia, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, altura da Rua Dias da Rocha, quando percebeu que uma mulher estava sendo assaltada por um bando.